O simples ato de votar decide por você e pelos outros. A
história do voto no Brasil dar-se a partir de 1824 com a primeira lei
eleitoral, sofrendo assim um longo processo de transformações radicais:
do voto machista às diretas já, o voto passou por diversas
transformações.
Nos anos 30 - surge o voto secreto e o direito as mulheres votarem; nos
anos 60 e 70 - surge a badalada ditadura militar; nos anos 80 - surgem
as diretas já, a democratização do voto livre e nos anos 90 - surge o
sistema do voto eletrônico, o mais avançado do mundo.
Cremos que a mola mestra do voto está no exercício da cidadania, voto
sem cidadania é gelo exposto ao sol que se dissolve, vai embora. O voto
deve ser uma conseqüência do nosso senso político que resultará no
futuro do nosso país, estado e cidade. No próximo dia 07 de outubro de
2012 a responsabilidade da população pernambucana, em particular, tabirense, terá que ser dobrada, pois a participação eleitoral diz
respeito a toda coletividade, ou seja, o (a) cidadão (ã) estará muito
mais encorpado (a) e maduro (a), afirmando-se não apenas em relação a si
próprio, mas também em relação aos outros, a isto chamamos de direitos
políticos.
Com relação ao voto, há quem diga que se trata de um veículo inadequado
de expressão das convicções cívicas. Mas optamos dizer de maneira
precisa que o simples ato de votar sempre é, aliás, em maior ou menor
medida, uma forma política de participação, assim como uma ação de
defesa de interesses da população. Além do mais, em todo movimento
coletivo espontâneo existem elementos primitivos de direção consciente e
disciplina. Nós temos o poder do voto, isto é, de exercitar a cidadania
que consiste em se indignar com a caótica realidade na qual estamos
vivendo e convivendo diariamente.
A cidadania consiste na busca de políticas públicas, reivindicando,
pressionando e debatendo com as autoridades constituídas através do
voto. Lamentavelmente, ouvimos no dia a dia da nossa cidade muitas
pessoas falarem que só votam em tal candidato (a) se ganharem algo em
troca, há eleitor mais ousado que diz votar em tal candidato (a) se
ganhar até um litro de cachaça, isto é lamentável. Infelizmente o voto
continua sendo mercadoria barata e instrumento de politiqueiros
corruptos e eleitores (as) corruptores (as) que só pensam em enriquecer
seus cofres pessoais e satisfazer suas necessidades imediatas. O povo
precisa saber que o voto não tem preço, tem conseqüências.
Votar consciente é votar por prazer e não forçado (a), pois o ato de
pensar deve ser obrigatório e o de votar prazeroso. Desse modo, o povo Tabirense, encontra no voto consciente, o
caminho da libertação de toda e qualquer amarra politiqueira.
http://pastoradrianotrajano.blogspot.com.br/2010/09/bendito-voto.html Adriano Trajano
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